O governo chinês concordou em rever seus
regulamentos para testes de produtos cosméticos, uma das questões mais
debatidas e importantes do ambiente regulatório do setor de beleza em todo o
mundo. Em vigor desde 1990, a legislação chinesa obriga as fabricantes de
cosméticos e fazerem alguns testes em animais. Por conta disso, empresas como a
Lush e a The Body Shop, se recusaram a vender seus produtos na China até que os
testes em animais fossem proibidos (embora a L´Oréal, controladora da The Body
Shop, mantenha na uma de suas maiores operações).
A proibição de testes em animais é uma tendência mundial, mas que ainda enfrenta desafios para ser 100% implementada. Na União Europeia, a legislação proibido comercializar cosméticos testados em animais está em vigor desde março deste ano. Mas profissionais de empresas líderes em P&D deram a entender que ainda não existem alternativas para todos os tipos de teste que a indústria de beleza e sua cadeia de fornecimento realizam em animais atualmente.
A Cruelty Free International, que atua pelo banimento dos testes em animais, é uma das entidades que vem discutindo a questão com as autoridades chinesas desde o ano passado, quando apresentou em Pequim, alternativas para os testes sem a utilização de animais. Foram realizadas novas discussões este ano com o diretor da Cruelty Free International, Dr. Nick Palmer, no Instituto de Pequim para a Alimentação e Controle de Qualidade de Medicamentos. A princípio, a China não acatou as alternativas afirmando que é necessário um período de treinamento e validação.
Como um primeiro passo, as autoridades chinesas convidaram para a apresentação de propostas, além da indústria cosmética, outras partes interessadas em uma revisão da regulação de cosméticos. As propostas são esperadas até o final do ano.
"Esta é a primeira revisão da política chinesa no segmento em um quarto de século, e nós estamos ansiosos para aproveitar a oportunidade", diz a presidente-executiva da Cruelty Free International, Michelle Thew. Para a organização, é fundamental que a indústria cosmética e as organizações em defesa dos animais também exerçam pressão no governo chinês: "Estamos otimistas de que isso possa produzir um progresso real para os animais, mas é vital que as organizações pressionem", finaliza Thew.
A proibição de testes em animais é uma tendência mundial, mas que ainda enfrenta desafios para ser 100% implementada. Na União Europeia, a legislação proibido comercializar cosméticos testados em animais está em vigor desde março deste ano. Mas profissionais de empresas líderes em P&D deram a entender que ainda não existem alternativas para todos os tipos de teste que a indústria de beleza e sua cadeia de fornecimento realizam em animais atualmente.
A Cruelty Free International, que atua pelo banimento dos testes em animais, é uma das entidades que vem discutindo a questão com as autoridades chinesas desde o ano passado, quando apresentou em Pequim, alternativas para os testes sem a utilização de animais. Foram realizadas novas discussões este ano com o diretor da Cruelty Free International, Dr. Nick Palmer, no Instituto de Pequim para a Alimentação e Controle de Qualidade de Medicamentos. A princípio, a China não acatou as alternativas afirmando que é necessário um período de treinamento e validação.
Como um primeiro passo, as autoridades chinesas convidaram para a apresentação de propostas, além da indústria cosmética, outras partes interessadas em uma revisão da regulação de cosméticos. As propostas são esperadas até o final do ano.
"Esta é a primeira revisão da política chinesa no segmento em um quarto de século, e nós estamos ansiosos para aproveitar a oportunidade", diz a presidente-executiva da Cruelty Free International, Michelle Thew. Para a organização, é fundamental que a indústria cosmética e as organizações em defesa dos animais também exerçam pressão no governo chinês: "Estamos otimistas de que isso possa produzir um progresso real para os animais, mas é vital que as organizações pressionem", finaliza Thew.
Fonte: Cosmética News